Jardel

Ontem no programa do Alvim lá apareceu ele novamente, a falar sempre com piada e bom humor.

Basta pararmos um bocado para pensar no estrondoso jogador que ele era, e no azar que o Benfica teve em deixá-lo escapar para o Sporting.

Fabuloso ponta-de-lança, letal como nunca vi nenhum... Nunca...

Marcava aos pequenos, aos grandes, de pé esquerdo, de pé direito, gordo, magro, com espaço, sem espaço, de cabeça (não falem do Bierhoff, o Jardel era melhor ainda...), no campeonato, na taça, na europa, tudo...

Não tinha técnica? Mentira, tinha uma técnica soberba de remate, de paragem de bola e até toque de bola tinha. Não fintava? Não, mas para que precisava ele disso? Não era esse jogador, mas era tudo o que é preciso perto de uma baliza adversária.

Perdeu-se, como tantos outros, mas ao menos perdeu-se deixando um legado soberbo e que vai ser difícil conquistar um lugar ao sol como ele teve.

Faltou-lhe a selecção, mas o Brasil nunca utiliza jogadores com este tipo de característica, mas sim avançados móveis.

A falta que fez à selecção portuguesa...

Um abraço, já não voltas mais, mas nunca vou esquecer a quantidade de vezes que secretamente, no meio do ódio que te tinha por nos marcares tantos golos, te quis ver jogar pelo Benfica.