19 maio 2011

Liga Europa

ESTE post não está nada mau...

6 comentários:

Anónimo disse...

continuai a desvalorizar e nós continuaremos a ganhar. e vão 7! viva o LFV!

Falcãovoasobreoscentrais disse...

Que filha da puta de Azia...

Hugo disse...

Lol continuem assim por muitos anos

Joao disse...

pois claro, afinal o que interessa ter uma Taça Uefa (são duas...) se não é noticiado nos jornais desportivos?

para isso mais valia ter ficado pelas meias-finais...

aggghhh!!!!

Anónimo disse...

afinal houve jogo ontem, pá?
viste às escondidas, confessa lá...

Anónimo disse...

Um artigo com piada, do Arrastão:

Liga Europa
por Bruno Sena Martins
Publicado na Liga Aleixo


Quando Mourinho substitui Octávio Machado no cargo de treinador do Porto para, duas taças europeias depois, passar o testemunho a Del Neri, tivemos que nos resignar a que acreditar no papel salvífico do Special One.

Que teria sido impossível uma equipa portuguesa chegar a uma final sem o seu génio, que teria sido impossível marcar golos com o Postiga em campo, que teria sido impossível tirar quilos ao Nuno Valente. Acreditámos no homem providencial, aquele sem o qual estaríamos condenados a viver contra Viena, contra uma única lembrança, contra aquela noite parada (pausa para arrepio). Julgávamos ter ficado a dever a Mourinho o absurdo de ripostar aos rigores da economia, aquela que condenou os países periféricos a exportar os seus melhores aos 18, a aceitar o regresso de jogadores em pré-reforma, a arriscar pontes aéreas com empresários da América latina.

Sendo de ressalvar que uma Liga Europa não é uma Champions, a presença de duas equipas portugueses numa final europeia 7 anos depois de Gelsenkirchen é um sério aviso à tentação deificante, por muito que devamos incensar Pinto da Costa, Villas-Boas ou Falcão. Na minha opinião devíamos estar mais ocupados em agradecer as muitas variáveis que nos concederam a graça do Portismo: ancestralidade familiar no Norte, ausência de um pai castigador que nos tivesse massificado enquanto benfiquistas, sensibilidade lírica para golos de calcanhar, tenacidade perante o desastre, resistência ao exílio, uma adolescência passada com o Poster do Fernando Couto no quarto, amor aos clássicos. Não sei a que sortilégio agradecer a filiação na causa portista, sei que “ao destino agradam as repetições, as variantes, as simetrias”, não vou dizer que para o ano ganhamos Champions, mas (como dizia o semi-deus) penso.