02 maio 2007

O Eusebio e a Carotida



Era uma vez um Rei que tinha um coração de cautchú. Esférico.

Um dia, de tantos pontapés levar, uma costura abriu-se ligeiramente expondo a visceral câmara de ar ao ar.

O reino inteiro pôs-se de pé, à espera.

Calou-se de boca aberta. Como quem, depois da bola rematada, espera ouvir o som da rede a ondear.

Mas desta vez foi ao poste e só se ouviu o bruá geral.

E a bolha não rebentou.

1 comentário:

B. disse...

Ainda ficámos com ele...

A Amália chora por companhia, mas ainda não foi desta.

Muitos dizem e não mentem, o álcool conserva...