O Eusebio e a Carotida
Era uma vez um Rei que tinha um coração de cautchú. Esférico.
Um dia, de tantos pontapés levar, uma costura abriu-se ligeiramente expondo a visceral câmara de ar ao ar.
O reino inteiro pôs-se de pé, à espera.
Calou-se de boca aberta. Como quem, depois da bola rematada, espera ouvir o som da rede a ondear.
Mas desta vez foi ao poste e só se ouviu o bruá geral.
E a bolha não rebentou.
1 comentário:
Ainda ficámos com ele...
A Amália chora por companhia, mas ainda não foi desta.
Muitos dizem e não mentem, o álcool conserva...
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