Ela aguça-nos o engenho
O mesmo Record de domingo passado (08.07.2007), na pág.30, contava-nos que Toni (o Toni) vai voltar a treinar, ao fim de dois anos de paragem. Este regresso vai acontecer na Arábia Saudita, ao serviço do Al-Ittifaq.
Isto fez-me lembrar um história que uma vez um amigo meu me contou: consta que um grupo de portugueses emigrou para a Arábia Saudita para trabalhar nos Poços de Petróleo. Se nos primeiros tempos a aventura corria muito bem, com o passar dos dias, o aborrecimento tomou conta deles. Principalmente à noite. Depois de jantar, por falta de alternativas, juntavam-se todos na caserna a jogar às cartas mas... a seco porque, como todos sabemos, a religião e a lei naquela zona do globo não permite o consumo de bebidas álcoolicas.
Ao fim de duas ou três batotas acompanhadas de água e tâmaras, os bons dos tugas não aguentaram mais e começaram a puxar pela cabeça. Olharam à sua volta e remediaram-se com o que tinham.
Não demorou muito tempo até ser descoberta a sua engenhoca caseira que os fez passar umas noites na prisão. Essa invenção era algo que se assemelhava muito com um alambique. Feito a partir dum garrafão de de água, daqueles de 5L, umas batatinhas cortadas ao meio aguardavam pacientemente a sua própria fermentação, produzindo assim aquilo que se pode designar como Aguardente de Batata.
Toni, não faço ideia porque me fui eu lembrar desta hitória agora mas, pelo sim pelo não tem cuidado, olha que os gajos foram apanhados!
2 comentários:
Realmente a história tem pouco a ver com o Toni...
Na bairrada é mais água...
Não aguenta muito tempo com aquele calor...Acho que vai ter de vir muitas vezes a portugal, e além disso, uma coisa é certa, o Vilarinho não o vai visitar!
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