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07 julho 2014

Alfredo Di Stefano 1926-2014




















Morreu o homem-clube. O ex-jogador a quem prestaram homenagem concedendo-lhe o título vitalício de Presidente-Honorário do clube do seu coração.

Respeitado por colegas e adversários (era um ídolo para Eusébio), o seu palmarés é absolutamente inacreditável:


Selecções
Argentina: Copa América 1947

Clubes
River Plate:
Primera Divisón 1945, 1947
Campeonato Sul-Americano de Clubes 1948

Millonarios:
Campeonato Colombiano 1949, 1951, 1952
Taça da Colombia 1953
Pequena Taça do Mundo de Clubes 1953

Real Madrid:
Primera Divisón 1954, 1955, 1957, 1958, 1961, 1962, 1963, 1964
Taça do Rei: 1962
Taça dos Campeões Europeus: 1955-56, 1956-57, 1957-58, 1958-59, 1959-60
Taça Intercontinental: 1960

Honras Individuais:
Melhor Marcador do Campeonato Argentino 1947
Melhor Marcador do Campeonato Colombiano 1951, 1952
Troféu Pichichi 1954, 1956, 1957, 1958, 1959
Bola de Ouro 1957, 1959
Super Bola de Ouro pelo France Football 1989
Melhor Marcador da Taça dos Campeões 1958, 1962
Melhor Atleta do Ano em Espanha 1957, 1959, 1960, 1964


Mais um Astro subiu ao céu. Este brilha como poucos.


11 maio 2014

Grande homenagem!

A braçadeira de capitão que o enorme Zanetti utilizou ontem no seu jogo de despedida tinha gravados os nomes de todos os jogadores que com ele jogaram na equipa do Inter.


Quantas voltas daria ela ao braço?


07 julho 2010

Diego Forlán



Estava para escrever este post desde manhã. Como não o fiz... o B antecipou-se, e muito bem, nos elogios às Selecção do Uruguai em geral e a este senhor em particular.

Pessoalmente, confesso que neste momento o olhava - com muita pena! - como mais um daqueles que, embora tendo tido uma trajecto muito honroso, tinha "passado ao lado duma carreira brilhante".

Não sendo eu um craque das estatísticas e dos historiais (aliás, eu cada vez percebo menos de futebol!), a impressão que tenho da sua passagem pelo Manchester United foi a de que ele nunca se afirmou naquela equipa e que nunca lhe deram o devido valor. Ao vir para a Liga Espanhola jogar no Villareal e agora, aos 31 anos, estar a representar o Atlético de Madrid, para mim significava (mesmo estando consciente da sua contribuição fundamental para a vitória da Liga Europa) que ele já tinha entrado em plena "fase descendente" na sua carreira.

É tão bom sermos surpreendidos assim e poder continuar a acreditar que no futebol ainda há lugar para a experiência e para essa coisa tão romântica e em desuso que é a "maturidade de um jogador". Fez um enorme Campeonato. Para mim, é a grande figura deste Mundial. Mas isto sou eu, que gosto deste tipo de equipas e deste tipo de jogadores...

29 abril 2010

À vossa!

Porque adoro a vossa cidade, as vossas gentes, o vosso design, a vossa língua, a vossa gastronomia, o vosso clube e o futebol que ele pratica, os vossos génios artísticos mais a vossa cerveja e este anúncio que ela pagou, aqui fica a minha homenagem. Hoje, ainda assim, só podem sentir-se orgulhosos.



P.S. - Ah, é verdade, como muito bem lembrou o Pedro Ribeiro aqui, aquela ideia ridícula de terem ligado a rega durante os festejos do Inter é pequenina demais para a vossa grandeza! Tsk tsk...

31 julho 2009

Adeus, Sir



Sempre admirei este homem! Mesmo quando (ou principalmente quando) ele treinou os dois principais rivais do meu clube. Um senhor. Uma simpatia. Um valente na luta contra o cancro que agora o venceu. Que descanse em paz.






03 junho 2009

11 outubro 2008

Sport Lisboa e IKEA

Em dia de Suécia x Portugal, quero aqui prestar homenagem a uns quantos suecos que, há uns anos atrás, me trouxeram muitas alegrias lá do frio. Muito obrigado meus senhores. E já agora, que mais logo Portugal ganhe. Vocês sabem que não é nada pessoal.


Mats Magnusson - Jogou no Benfica entre 1987 e 1992, jogou 121 jogos e marcou 64 golos.

Foi um grande ídolo para mim numa altura em que eu era um puto-charila e ainda achava que o meu sonho de um dia vir a ser jogador de futebol profissional pelo Benfica e pisar o relvado do velhinho Estádio da Luz numa tarde de sol com a multidão ao rubro era perfeitamente possível.

A impressão que causou em mim foi de tal forma forte que cheguei a levar uma fotografia dele para o barbeiro, para que ele me fizesse um corte igual ao dele. Não fui o único, lembro-me que na altura muitos miúdos louros como eu andavam com aquela espécie de variação do tradicional corte-à-tigela.

Ainda por causa dele, quando comecei a jogar federado, usei uns calções de licra manhosos para imitar estes que ele usa aqui na fotografia (e costumava usar sempre), sem saber muito bem para que é que aquilo servia. Acho que nunca me ajudaram para nada mas deu um enorme estilo na altura.


Jonas Thern - Jogou no Benfica entre 1989 e 1992.

Não tenho muito para dizer sobre este senhor mas lembro-me que naquela zona do terreno ele mandava. Sempre. Era um muro e só permitia ter a bola à sua frente.


Stefan Schwarz - Jogou no Benfica entre 1990 e 1994, jogou 77 jogos e marcou 7 golos.

Jogava sempre no limite. Tinha uma garra impressionante e uma aplicação em cada jogo que cansava até o telespectador. Nunca mais me esqueci dos seu cortes de carrinho. Uma espécie de imagem-de-marca. Eram duma limpeza impressionante e cada vez que ele se lançava no ar para os fazer eu achava que ele ia acertar em cheio nas pernas do adversário e ver o mais que justo cartão vermelho, mas invariavelmente eram cortes legais e tão limpos como a água mineral sueca.

P.S. - Muito embora não seja feito da mesma cepa que os exemplos anteriores, houve ainda este outro sueco que me deixou muito boas memórias. Era certinho, cumpria tudo o que lhe dissessem em termos tácticos e parecia nunca desistir de um lance. Acima de tudo, menciono-o aqui porque sempre achei que ele foi muito mal aproveitado durante os anos que, tão humilde e aplicadamente, representou o Benfica.

Anders Andersson - Jogou no Benfica entre 2001 e 2004, jogou 49 jogos e marcou 1 golo.

10 julho 2007

Meteoritos (sobre o post anterior)

Lembrei-me, a propósito da partida/regresso de Miccoli para o Campeonato Italiano (e também deste post*), que nos últimos anos houve jogadores a marcar a história do Campeonato Nacional tal foi a discrepância da qualidade do seu futebol em relação aos restantes jogadores da nossa Liga. Isto mesmo estando por cá pouco tempo.

Aliás, a cada exibição se tornava mais claro que a nossa Liga não era para eles.

Lembro de Miccoli claro, mas também de Gamarra, Lucho, Anderson ou Rochemback. Aguardo sugestões de outros nomes a acrescentar a esta lista. Alguém se lembra?

* Com o devido respeito, e que me desculpe o Leão da Estrela, não me parece que este De Franceschi pertença a esta categoria dos jogadores que notoriamente não pertençam ao nosso campeonato pelos melhores motivos.

28 maio 2007

Que grande!

"Vou jogar até me sentir capaz. Não faço caprichos. O Benfica é um clube demasiado grande para uma pessoa pensar só nela". Rui Costa



És tão grande, Rui! Por mim jogavas pelo menos mais 10 anos!!!

Foste o único jogador que tive como ídolo e nunca vi ninguém jogar com tanta classe, elegância e inteligência.

Obrigado por me dares mais um ano - um mísero ano que seja!!! - de deslumbre!!!

p.s. - O post de Tributo ser-te-à escrito e dedicado mal me sinta com coragem para o escrever.

Tributo II



Há quem o ame e quem o odeie.

Eu tenho a minha opinião mas ela agora nem sequer é muito relevante. Isto porque no momento em que Vitor Baía pendura as botas e as luvas e tira do meio da naftalina o fato e a gravata, olha-se para trás e o que se vê é um profissional respeitável.

Talvez se tenha excedido num momento ou noutro porque o coração sempre falou um bocadinho mais alto - excepto naquele ano em que as Pesetas lhe gritaram irresistivelmente. Amou o seu clube com todas as forças desde o princípio mas isso é o que qualquer adepto ambiciona de qualquer jogador que vista uma camisola com o seu emblema ao peito. É o chamado brio.

E foi talvez o reconhecimento e a admiração por esse mesmo brio que fez com que, no aquecimento para o último SL Benfica x FC Porto, (custa a acreditar mas eu estava lá!) uma das bancadas centrais do Estádio da Luz aplaudisse respeitosamente o grande profissinal que ali estava à sua frente. Gesto por ele retribuído num momento de enorme fair-play - infelizmente tão raro nos nossos campos.

Foi afastado da Selecção Nacional sem nunca se saber muito bem porquê. Eu duvido que não exista uma razão forte por detrás desse afastamente mas mesmo assim, Vitor Baía soube sempre ser um Senhor e manter a sua verticalidade e não se pôs a dizer baboseiras em bicos de pés - como fez, por exemplo, Sérgio Conceição.

Neste último ano de competição, passou os minutos quase todos como suplente. Mas também não foi isso que o fez amuar ou dar entrevistas azedas - como fez Moretto, por exemplo. Podia ter puxado dos galões todos mas em vez disso apoiou e elogiou publicamente quem lhe roubou o lugar e teve sempre um sorriso e uma palavra de incentivo prontos para lançar para dentro do campo. Só alguém muito seguro de si, do seu passado e das suas qualidades consegue engolir um sapo deste tamanho e ainda ter esta atitude.

Sei que ainda o vou ver em muitas batalhas contra o meu clube. Quem sabe se não terei ainda amargos de boca por ele criados, mas não há como não admirar quem se entrega assim ao que faz.

Parabéns pela carreira e pelos títulos.

P.S. - E até breve, porque para lá destas palavras bonitas, está um adepto que não se esquece daquele golo que sofreste claramente, e no entanto não sofreste oficialmente, em pleno Estádio da Luz!

21 maio 2007

Tributo I

Ainda não tinha aqui falado neste senhor nem na justiça que foi ele ter ganho o Prémio de Melhor Jogador do Mundial.

Ele foi soberbo. Sereno. Intransponível. Capitão. Gigante.

Não é avançado? Não marca golos? Mais difícil ainda...

Abram alas para ele!