13 julho 2007

Se eu mandasse


Mister Agostinho Oliveira

Se eu mandasse, este Senhor ainda era o responsável pelas jovens selecções nacionais. Nunca de lá tinha saído porque tem mais do que provas dadas de competência ao longo destes anos. Ele faz parte duma fornada de profissionais competentes (Carlos Queiroz, Rui Caçador, Nelo Vingada, Neca, etc) que são em parte os grandes responsáveis pela tal mudança de mentalidade de que falava o Luís Freitas Lobo aqui.

Eles, como pessoas inteligentes e bem formadas que são, começaram pelo princípio. Primeiro mudaram a forma de pensar do jovem jogador português. Depois a forma de jogar. E souberam ver que no jovem jogador português está o jogador adulto de amanhã. Parece fácil, não é? Talvez não seja assim tanto.

Foram eles que, a médio prazo, com a inegável ajuda de Scolari (porque pelo meio houve confusões que impediram a passagem progressiva desta mentalidade para a selecção principal) e o talento natural do "jogador português", que deram ao nosso futebol o estatuto e o prestígio que ele hoje goza.

Alguém devia dizer ao Couceiro que esse prestígio foi conseguido com cabeça e trabalho e que ele (o prestígio) por si só não ganha jogos. Nem a camisola. Nem a prepotência. Nem o bronzeado e a barba mal feita ou a falta de brio.

Se mais motivos não houvesse para correr com o Couceiro da Selecção e chamar de volta o Mister Agostinho Oliveira, basta comparar a imagem de cima com as de ontem. Perder, todos perdem, mas a uns isso dói-lhe no coração e envergonha-os não terem atingido os objectivos a que se propuseram. E choram.

Para outros, foi o árbitro. E também "não foi assim tão mau. Foi o terceiro melhor resultado de sempre desta Selecção em Mundiais". Bah! Que pequenino e medíocre!

P.S.1 - E quero lá saber se o Mister Agostinho Oliveira saiu da FPF porque não se dava com o Scolari. Presidente que é Presidente dá um murro na mesa quando é preciso!

P.S.2 - Agora querem dar na cabeça dos miúdos porque não se souberam comportar. Como se a culpa fosse (só) deles!!! Com um capitão incapaz não há navio que a bom porto chegue.

2 comentários:

B. disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Nuno Leao disse...

Não gosto do Couceiro, mas também não gostava do Agostinho Oliveira. Vi das seleções jovens demasiados jogos ao vivo para não entender as invenções e tácticas absurdas do Mister Agostinho. E não é por nada mas qqer um via na bancada o q ele só mudava mt tempo dps.
Por isso, mesmo que n considere que o objectivo principal das seleções jovens seja ganhar, antes formar, tb n acho que o Agostinho Oliveira fosse o timoneiro para estas equipas. Até porque os problemas disciplinares não são de agora. Mas esses problemas até acho que são mais um problema do país do que do futebol, porque ao ver o Zequinha a tirar o cartão ao árbito, veio-me logo à cabeça os miúdos na escola a desautorizarem os professores.