The Champions I
A lógica é simples: eu queria muito que ganhasse o Manchester United por vários motivos.
Primeiro porque queria que o Cristiano Ronaldo ganhasse este título para ver se ganha o prémio que, a meu ver, já o ano passado merecia ter ganho. Também porque preciso desesperadamente, enquanto português descontente, de ser enganado por um motivo de orgulho desmesurado e por momentos achar que está tudo bem.
Depois havia mais dois portugueses que se tornariam campeões. Queria tanto que o Manchester ganhasse que me preparei para esquecer facilmente a tristeza que o Ricardo Carvalho, o Hilário e o Paulo Ferreira iriam sentir no fim.
Depois, prefiro de longe um Escocês bonacheirão que aprecia um bom Vinho do Porto, a um Israelita com ar de Bruxa má a quem nunca vi os dentes.
Acresce a este facto que o Israelita foi substituir um Português, depois de um processo meio estranho e que, se ganhasse, ganhava algo que o Português muito quis, pelo que muito lutou mas que nunca ganhou, e isso viria provavelmente abafar os títulos e todo o trabalho brilhante que Mourinho fez naquele clube. Pelo menos aos olhos de Abrahmovic.
Nesse sentido fiquei contente.
(continua)

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