17 novembro 2008

NN

"Pelo menos uma dezena de alegados adeptos do Benfica e apoiantes dos "No Name Boys" agrediram jornalistas e provocaram distúrbios à porta do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) de Lisboa".

Ninguém pára o Benfica? A não ser uns quantos cacetetes...


PS: Tenho a dizer que este anos os NN têm sido fabulosos nos jogos no apoio à equipa, aquela ovação contra o Galatasaray não existia sem eles, foram eles que começaram tudo. Merecem o meu respeito por estarem lá sempre a dar tudo e a incendiar o estádio sempre que podem, mesmo quando já estamos a olhar para o relógio fartos do que estamos a ver...

30 comentários:

MédioCriativo disse...

É verdade. Confirmo e concordo com o P.S. inteiro! Ainda ontem os gajos não se calaram! Sempre a cantar... não sei como o conseguem fazer bocejando ao mesmo tempo.

Diogo Sousa disse...

se é mesmo assim como dizem, toca a defender os homens e nao os deitar abaixo em praça publica!

Anónimo disse...

Defender, como assim?! O facto de apoiarem mais ou menos a equipa é uma atenuante nos tribunais?? olha, n sabia.
Tou a lixar se cantam muito, até podem chamar eusébio às filhas e tatuar uma águia no nabo e na testa! Se são criminosos, não os respeito, e cadeia com eles, mais nada!
Eles e todos os que cometem crimes, porra. NN, super dragões, juveleo, ou mancha negra...

ja

mago disse...

ja, é crime ter um taco de basebol em casa? Vende-se em qualquer sportzone ou decathlon... Ter tochas em casa é crime? Vende-se em qualquer loja de produtos náuticos... Ok, tinham haxe, era? Se fossem a pegar por aí o bairro alto tinha 10% das pessoas por noite...

Não comas tudo aquilo que os jornais te vendem. Isto não aconteceu por acaso, só não vê quem não quer. Dito isto, Coimbra vai ser engraçado...

pitons na boca disse...

Não consigo deixar de ter a mesma opinião que o anonimo/ja. Já fiz parte de um aclaque (até fui um dos fundadores da mesma) e para tal nunca precisei de armas de fogo (como as que foram apreendidas). As unicas "armas" dessa mesma claque nunca foram alem de bombos e altifalantes (alem das garrafinhas e garrafões de vinho tinto).

E para se assistir àquela fantochada aquando da chegada deles ao TIC, alguma coisa deve andar errada por ali (como as há em quase todas as claques dos ditos grandes).

Sei que uma andorinha não faz a primavera, mas por causa de uns (mesmo que poucos) acabam por pagar a grande maioria. Se as claques não se sabem comportar, então é fechar-lhes as portas do estádio, por mais canticos que façam.

Pegar fogo a autocarros e sedes de claques adversárias não me parece que tragam grande força anímica a uma equipa de futebol dentro de campo.

E se se recusam a legalizar, então é fazer como a direcção está a fazer e muito bem. Querem apoios? Legalizem-se, foi para isso que foi criada a legislação. E comportem-se como uma claque de um clube, não como uma cambada de arruaceiros e criminosos. Para isso já chega o (mau) exemplo do macaco-andrade e a sua corja.

mago disse...

pitons, tendo feito parte de uma claque devias por isso mesmo ter mais noção de como as coisas funcionam. Como é possível dizeres que "uma andorinha não faz a primavera" e depois que se "as claques não se sabem comportar..."?

As claques do Benfica hoje em dia não existem, a legislação que foi criada proibe (como dizes e bem) o apoio do clube a grupos que não se registassem no CNVD, e por isso mesmo fecharam-se as sedes. Uma coisa que muita gente insiste em não perceber é que o não-registo dos dados dos seus associados no CNVD é um direito que assiste a qualquer claque, sendo que por isso perde o direito a apoios do clube, e esse foi o caminho escolhido pelas claques do SLB.

Agora, a pressão que se tem feito sentir a partir do momento em que foi escolhido esse caminho (sim, pela polícia) é que é inaceitável. Porque o não-registo no CNVD é, repito, um direito que assiste às claques, portanto qual a razão de a partir do momento em que esse é o caminho escolhido não entrarem mais faixas das claques do SLB no próprio Estádio da Luz? E frases? E, pegando naquilo que dizes, bombos e altifalantes? E bandeiras? Chegando inclusivamente ao ponto de não quererem deixar entrar cachecóis! Mas isso, a par das cargas da polícia só porque sim, só porque somos "ilegais" (que, correndo o risco de me repetir, não somos!), já não merece comentários de ninguém...

Carlos Saraiva disse...

Pois, o problema é quando começam a incendiar autocarros...

http://chutodeletra.blogspot.com/

Ricardo disse...

Estou com o pitons: enquanto se mostrarem capazes de actos imbecis, não entram nos estádios, é simples. Claro que nem todos os membros das claques primam pelo mesmo baixo nível zero de uns quantos mas parece-me ingenuidade acreditar-se na hipótese de uma claque destas não ter gente absolutamente imprópria para o futebol e mesmo para a sociedade.

mago disse...

As respostas (e a falta das mesmas) aos apontamentos que fiz são esclarecedoras em relação ao que se continua a (não querer) discutir... É mais confortável dizer que nas claques há energúmenos que não merecem entrar nos estádios - que os há - do que discutir a inconstitucionalidade da Lei 16/2004 e a pressão "pidesca" que a polícia continua a fazer sobre todos os membros das claques não registadas no CNVD (e não "ilegais").

Mas também, a partir do momento em que tacos de basebol e tochas de localização marítima são apresentadas como armas perigosíssimas e o povo "come" não há nada a fazer. Sorte que estes que foram de cana não jogavam golfe...

Anónimo disse...

oh mago, inconstitucional?
Explica lá o que entendes por inconstitucional, e de que forma é que essa lei o é, sff.

E porra, os tacos de basebol, são para a práctica do desporto-rei americano? Pois devem ser, concerteza! E as tochas-marítimas não são para atirar p o relvado, são pra qdo estão à nora a 300 léguas do cabo espichel, por certo.
Depois, as bestas é para pregar cartazes à distância, silenciosamente, as pistolas são daquelas que não aleijam e estavam modificadas para atirar bolinhas de agua e sabão.

Anónimo disse...

Gostava de ter o teu optimismo, a sério. Mas receio bem que seja só para quem quer mesmo mt tê-lo, e vendê-lo.
Sou do Benfica, muito! Gosto de claques, não gosto de bandidos, de nenhuma espécie. Especialmente daqueles que se encostam ao bom nome do meu clube em busca de resguardo e apoio da massa adepta para legitimar os seus crimes.
Acho que deviam ter feito buscas coordenadas a todas as claques, mas isso é outra história...

(E a pressão policial, pelos vistos era jutificada. Tanto que apanharam um grupo da claque envolvido em dezenas de crimes, ponto.)

ja

B. disse...

Defendo os NN que apoiam, não defendo qualquer crime nem acto de violência (a não ser que passe por um joelho do Luís Filipe, ou mesmo do Rodriguez...).

O Anonimo tem razão na inocência pouco justificada no que toca ao que servem aqueles bastões, se bem que legalmente não é proibída a posse, só no carro, e por aí ok, pode haver excesso...Seja como for, todos sabemos para que servem, mas como só há culpados com provas, é claro que não faz sentido serem culpados de posse desse tipo de material...Certo?

Sim, pode haver perseguição, mas a verdade é que tinham cometido crimes e foram agarrados, estes pormenores são meras desculpas para chegar a um fim justo.

Também estou de acordo que deviam ser todas varridas as claques... Todas... A pente fino, para ver se era desta que as claques não estavam directamente ligadas a violência...

mago disse...

1) inconstitucional -> vai contra a liberdade de associação que a Constituição da República Portuguesa (supostamente) garante aos seus cidadãos. A que propósito têm as claques (que não passam de grupos de sócios do SLB) de ceder os dados dos seus membros a uma cena chamada "Conselho Nacional contra a Violência no Desporto"? Porque é que as Casas do Benfica, sendo também grupos de sócios do SLB, não têm de fazer o mesmo? E a seguir o que é que se segue, exigir aos partidos os dados dos seus filiados para registo num qualquer "Conselho para a Monitorização de Actividade Política"?

2) Ainda sobre a questão da (i)legalidade, aguardo justificação para a polícia não deixar entrar cachecóis dos NN e dos DV no estádio.

3) Mais uma vez insiste-se em confundir as coisas... É ilegal ter um taco de basebol e tochas em casa? Dou-te exemplos, eu faço parte de uma claque e se me entrarem em casa encontram tochas, e raquetes de squash e de ténis, tenho um amigo que também é de uma claque e que tem tacos de golfe em casa, e tenho ainda outro amigo que, não sendo de nenhuma claque, gosta de vir aos jogos connosco e tem tacos de basebol em casa. Fico à espera que me digas para que é que nós os 3 temos isto em casa, e que justifiques o porquê da polícia poder expôr isto para a tv e ninguém sequer questionar.

4) Para esclarecer os pontos 2 e 3, ONDE ESTÁ A ILEGALIDADE?

4) Dizer que a pressão policial é justificada é, desculpem a expressão porque não existe outra, uma merda. Aguardo (algo ansiosamente) justificação para: bastonadas dentro do estádio à saída da casa de banho das mulheres; invasões à sala de convívio ao pé das bilheteiras; cargas policiais ao pé dessas mesmas bilheteiras; linchamento de um adepto do Belém no SLB-Milão. Quem diz coisas dessas, desculpa lá, é porque nunca passou por elas, não sabe o quanto doem mas gosta muito de opinar do sofá.

6) Gosto muito, no entanto, que não se tenham referido o haxe apreendido. Consciências pesadas?..

Diogo Sousa disse...

"nunca precisei de armas de fogo (como as que foram apreendidas)."

Pitons na boca,
nao foi apreendida nenhuma arma de fogo, apenas armas de ar comprimido que disparam bolinhas! hahaha

Ricardo disse...

Mago,

"A que propósito têm as claques (que não passam de grupos de sócios do SLB) de ceder os dados dos seus membros a uma cena chamada "Conselho Nacional contra a Violência no Desporto"? Porque é que as Casas do Benfica, sendo também grupos de sócios do SLB, não têm de fazer o mesmo?"

Até concordo contigo em alguns aspectos, mas esta frase só pode ser escrita por descuido. Digo "por descuido" porque já percebi que de burro não tens nada. E, portanto, não preciso de explicar a diferença entre uns gordos que vão de Amiais de Baixo para a Luz com uma feijoada e um garrafão de 5 litros na carrinha e uma claque de futebol...

mago disse...

Ricardo, se calhar não fui explícito o suficiente nesse ponto. Eu não preciso que me expliques diferenças nenhumas, quero é saber se concordas com a justificação para ter os dados pessoais dos membros de uma claque registados num qualquer CNVD. Isso não te faz "comichão"? A que propósito tenho eu de ser controlado e ter os meus dados registados como um elemento potencialmente de risco por gostar de ver os jogos de pé e a cantar?

É que começas a entrar num mundo completamente "big-brotheriano", no sentido Orwelliano do termo. Quem se desvia dos padrões aceites (e definidos) pela sociedade é para controlar. É como que eu te disse, e se passar a haver um Conselho Nacional para a Monitorização da Actividade Política e os partidos políticos passarem a ser obrigados a ceder os dados dos seus militantes a esse Conselho, também te parece justificável?

Isto é completamente pidesco, mas como é com as claques e nelas há vândalos está tudo bem, não só é justificável como faz sentido. É até ao dia em que vos tocar também, mas se calhar nessa altura já vão tarde para acordar...

Anónimo disse...

Mago, não vale a pena discutir aqui o que quer que seja, qdo tu argumentas que as claques não passam de "meros grupos de sócios". Se é a partir desse postulado que constróis a tua defesa das claques, boa tarde, até à próxima.
Orwelliano?? Porra...

Não é ilegal ter tacos ou pás ou foices, mas nota que o que tu inicialmente contestaste foi o facto de estas últimas terem sido "consideradas armas perigosíssimas", que na mão daqueles meninos são!!
Não te referiste à ilegalidade, mas parece q te esqueces q eles tinham lá armas, tochas e, plos vistos, droga para vender.
ja

Anónimo disse...

A cena dos cachecóis é um exagero, como os há em todas as situações deste tipo.
As cargas policiais acredito que tenham sido provocadas, depois há inocentes que apanham por tabela, mas pela forma como tu, gajo não violento, defendes aqui aqueles rufias começo a pensar que, embora não culpados, haja muitos cúmplices. Ou complacentes, dentro dos NN..
ja

Ricardo disse...

Mago,

pode ser pidesco mas que outra forma encontras de controlar os indivíduos de uma claque, se ela - sabe-se bem - gera confusões e é sempre um potencial foco de distúrbios e violência nos estádios? Se me arranjares forma de as autoridades conseguirem controlar as claques sem terem de recorrer a esse regime apertado de fiscalização e controlo, estou aberto a concordar contigo. Detesto que os nossos dados pessoais estejam à mercê das autoridades dessa forma tão anti-democrática mas... há outra alternativa? Não vejo qual.

mago disse...

ja, tenho pena, mas então boa tarde e até à próxima. De notar apenas duas coisas: eu não defendo rufias; e eu não sou No Name. Obrigado.

Ricardo, hoje em dia existe vídeo-vigilância em mais de metade dos estádios da primeira divisão. É pegar nos elementos que provocam "distúrbios e violência", identificá-los, quanto muito proibi-los de entrar em recintos desportivos, e está a andar. Os restantes não têm nada a ver com aquilo, logo não têm nada que ser identificados. Para mim o perigoso é mesmo aquilo sobre que falas, a necessidade de "controlar" toda a gente que faça parte de um grupo (que neste caso se chama claque). É isso que é pidesco.

Ricardo disse...

Sim, concordo que é pidesco, aí nada a dizer. Quanto à solução que dás, é uma ideia a ter em conta e já é tida, mas és tu mesmo quem diz que ela existe "em mais de metade dos estádios da primeira divisão". A minha pergunta é: e na outra metade? Não recorrendo a essa fiscalização apertada, nessa metade dos estádios faz-se como?

O problema de tudo isto é que os adeptos que fazem parte de uma claque e que querem simplesmente apoiar as suas equipas não têm culpa nenhuma que as claques em que estão inseridas sejam, por vezes (muitas vezes), violentas. Mas não podemos, se não tivermos vídeo-vigilância ou outra forma, detectar, num magote de umas centenas de pessoas os verdadeiros culpados e incendiários. Como fazer? Mais uma vez, não vejo solução.

mago disse...

Simples, Ricardo: instalam-se sistemas de vídeo-vigilância nesses outros estádios. Mas depois vale para os dois lados, ou seja: havendo cargas policiais despropositadas também tem de ser possível identificar os autores das mesmas. E é isso que não interessa muito hoje em dia.

"O problema de tudo isto é que os adeptos que fazem parte de uma claque e que querem simplesmente apoiar as suas equipas não têm culpa nenhuma que as claques em que estão inseridas sejam, por vezes (muitas vezes), violentas." E mais do que isso, um problema ainda mais grave é a falta de capacidade de comunicação e os constantes abusos por parte da polícia. Ao ponto de eu já ter visto apreenderem/destruirem máquinas fotográficas de repórteres de jornais depois de cargas junto às bilheteiras. Assim é como se estas nunca tivessem acontecido e fica tudo na ignorância, excepto aqueles que passam por elas, e quando são referidas podem ser sempre "ignoradas" com um "de certeza que foram provocadas". Pois claro...

Anónimo disse...

haha! epá, sim... realmente tocaste em 2 pontos nevrálgicos que determinam o debate imediatamente em favor da tua posição. A saber:
tu não defendes rufias; e tu não és No Name.
Nota, que tu n sejas no name, não é minimamente relevante p o caso. Embora me pareça legítimo tê-lo inferido, por tudo o que escreveste acima, por toda a informação previligiada inclusive sobre casos específioos de incidentes no slb-milão, etc..
Mas whatever, n interessa.

Anónimo disse...

Que tu não defendeste e desculpabilizaste rufias acima, concordemos em discordar..

Invocar o termo "pidesco" por algo que surge a todo o cidadão como tão legítimo, como ter os dados pessoais dos membros de um claque, 1º é no mínimo insensível ao que foi a PIDE, e depois demagógico, por exagero.
Em relação às cameras nos estádios reslverem tudo, as claques n se portam mal só nos estádios como bem sabes. Autocarros incendiados, gasolineiras, agressões na via pública a cidadãos polícias, etc...

Anónimo disse...

Enfim... eu acho que com esta operação o futebol nacional ficou um bocadinho(inho-inho) mais limpo. Faltaria mt mais, e em mts outras áreas. Mas pessoalmente, louvo estas detenções.

ja

ps - nota para o facto de, julgo, ser à pala das claques que o "gordo" teve, de longe, o maior numero de comentários numa posta. os patrões poderão confirmá-lo! =)
25! (and counting?..)

mago disse...

ja, folgo em ver que voltaste à discussão (é vontade de bater o record de comentários do GVAB? :P). Mas continuas confuso em relação a algumas das coisas que eu disse.

Quando referi aqueles dois pontos (que tu agora ironicamente apelidaste de nevrálgicos) foi numa óptica de esclarecimento em relação àquilo que tinhas escrito no teu comentário, e não como um argumento para o debate que estávamos a ter. E mantenho-o: por favor encontra nos meus comentários nesta caixa (metade? lol) um indício de que eu defendo estes "rufias". E em relação ao não ser No Name, era também para esclarecer que eu não sou "parte interessada" neste caso específico - sou parte interessada sim em qualquer discussão que se queira generalizar os males das claques, já que faço parte de uma. Mas também te digo que basta andar no estádio (de olhos abertos) para ver e saber do que se passa, não é preciso ser NN ou seja o que for para ter "informação privilegiada" sobre incidentes no SLB - Milão...

Mas aquilo que me custa mesmo a entender, sinceramente faz-me muita confusão, é pessoas que viveram o 25 de Abril (eu não fui uma delas e não sei se tu foste, mas já tive esta mesma discussão com quem o tenha vivido) achar justificável aquilo que tu descreves como legítimo: controlar cidadãos, por serem "diferentes". Neste caso por serem de uma claque. E mesmo quando não estão no Estádio. Sinceramente não consegues perceber onde está o abuso (e o perigo) aqui?

Anónimo disse...

Tb não vivi o 25 de Abril, mas prezo, como tu, a liberdade que todos ganhámos nesse dia.
Sou bastante anti-controle por parte do estado, mas pelos vistos não tanto como tu.
Não vejo onde está o problema de teres os teus dados por estarres numa claque. Não ignoras concerteza que ligados às claques estão muitas vezes comportamentos ilegais, parece-me normal que tenham os dados dos membros pertencentes a esse tipo de grupos. Ningém te vai incomodar se não fizeres nada ilícito. Não é como se andassem a escutar-te o telemóvel e a seguir-te por satélite.

Anónimo disse...

Até certo ponto, acho que a máxima: Quem não deve, não teme", é mt bem aplicada nestes casos.
Hoje em dia dás os teus dados para tudo e mais alguma coisa, mago. Para abrir uma conta, entrar num ginásio, segurança social, cada vez que usas o cartão p pagar algo, o clube de vídeo sabe os vídeos que alugas, assim como a biblioteca municipal stem registo dos livros que lês, a própria internet, este blog etc...
Alguns destes acima assustam-me infinitamente + do que a questão da indentificação dos membros das claques, que ao invés, até me deixa um pouco mais descansado qdo vou à bola.
ja

mago disse...

ja, não tenho (grandes) problemas em ceder os meus dados às entidades que referiste - bibliotecas, videoclubes, ginásios. Quanto muito pode dar-me chatices na recepção de spam, seja ele virtual ou em papel, mas pouco mais.

Eu explico-te onde é que está o problema de ter os meus dados ligados ao facto de fazer parte de uma claque: é estares no meio de uma entrevista de trabalho e virarem-se para ti e dizerem, "Tenho aqui a nota que faz parte da lista de cidadãos identificados pelo Conselho Nacional Contra a Violência no Desporto, a que se deve isto? Alguma vez teve problemas?". Entendes? Eu tenho uma flag só por gostar de ver jogos de pé e a cantar, e isso pode (literalmente) ser usado contra mim. Daí o adjectivo "pidesco" lá atrás - porque o é.

mago disse...

Já agora, e para esclarecer (e já agora chegamos aos 30 comentários, né?): aquilo que eu descrevi em cima (felizmente) não me aconteceu a mim precisamente porque a claque a que pertenço optou por perder os apoios do clube e não ceder os dados dos seus membros ao CNVD, mas aconteceu a uma pessoa que conheço e que faz parte de uma claque que se "legalizou".