31 março 2009

Stôr

Ele tem culpa nalgumas coisas, mas não tem culpa em todas.

A meu ver, Portugal até jogou bem. Assim como tinha jogado muito bem (mesmo muito bem!) contra a Dinamarca, em Alvalade. Eu sei que isso não chega mas isso (jogar bem) é o máximo que um treinador pode fazer por uma equipa. Ele não pode marcar golos por ela.

A propósito de golos, eu não sei se o que nos faz não marca-los é falta de sorte, excesso de azar ou azelhice pura e dura mas quando ouvi o Carlos Queiroz a criticar a arbitragem no final como se tivesse sido essa a causa, tive vergonha. Principalmente depois de ter visto jogadas como aquela em que o Dany se atira para o chão sem ser tocado sequer pelo sueco, em vez de continuar a correr e centrar para a área (já nem digo tentar marcar...) que, para além de ser o motivo que o leva a estar ali no relvado era, naquele caso concreto, perfeitamente possível.

Parece absurdo mas acho que o Queiroz sairia mais bem visto de toda esta salganhada se tivesse respondido à pergunta favorita dos jornalistas desportivos portugueses - "o que é que correu mal, professor?" - com um "não sei, eu fiz o meu melhor e os jogadores também" acompanhado por um singelo e elucidativo encolher de ombros.

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