23 abril 2014

Ainda os festejos

Folgo em saber que não fui só eu a discordar de algumas peripécias na festa do título. Recebemos um e-mail de um leitor a queixar-se do mesmo e penso que isto merece destaque num post.

Nomeadamente:

- Música: Para quê uma autêntica RAVE no Marquês? Para quê uma martelada constante que faz com que o ambiente mais incrível que se gera nestas festa pura e simplesmente desapareça? Quanto mais prefiro ouvir o público a gritar, os cânticos a surgir e a espalhar-se de forma orgânica cheia de emoção, as piadas, os gritos parvos, os comentários... tudo! Com a porcaria da música só se ouviam estes momentos quando o speaker gritava o início de algum cântico para a multidão o seguir... e seguia pois claro, era para isso que lá estavam e não precisavam da ajuda dele para nada.
Chumbado!

- Roteirinho Mariquinhas: Para quê ter as baias a separar a multidão do autocarro com os jogadores? Pegando nos festejos do último título, quem não se lembra da bezana histórica do Javi que fez com que ele quase saltasse em cima de nós? O Moreira com medo só lhe agarrava as pernas por ele se empoleirar no topo do autocarro. A malta a querer trepar sem sucesso o autocarro e mesmo assim ainda levava um calduço de amizade por parte de um jogador, que naquele momento era um dos seus heróis. O banho de cerveja e champagne que levávamos dos nossos jogadores. Latas de cerveja que nos atiraram para bebermos com eles... A multidão a acompanhar o movimento do autocarro artérias abaixo sem parar e sempre com uma loucura saudável associada.
Chumbado!

Mas claro que outros detalhes foram boas ideias:
- Os mini fogos de artifício por todo o lado.
- A CAMISOLONA a "pintar" o marquês de pombal.
- O local de paragem para os jogadores interagirem um pouco com a malta.

Enfim, penso que mesmo o mais grave foi a música...

CML autorizou, Patrocinador patrocinou, Benfica aprovou. Para a próxima espero que as 3 entidades percebam que o ambiente que se vive sem qualquer apoio musical é único e é o que fica na memória de todos para sempre.

TUDO A SALTAAAAAAR!!!!

5 comentários:

L. disse...

penso o mesmo da musica. so valeu pelas 2 ou 3 vezes que passaram o hino. quase nao se ouviam canticos. a rave é uma idiotice.

a outra estupidez? os petardos.

Pedro disse...

B., que patetice.

As baias só existiam à entrada do Marquês e para dirigirem o autocarro para o "palco". Perfeitamente normal. A descida pela Fontes Pereira de Melo foi feita sempre entre a multidão benfiquista. É uma não questão. Só se achares que sem baias eles conseguiam chegar ao palco e lá estar sem serem engolidos.

Em relação à música. A malta começou a juntar-se no Marquês por volta das 20H. A equipa chegou às 00:30 mais coisa menos coisa. Nesse tempo todo faziam o quê? Saltavam e cantavam? Quando chegassem os campeões estava tudo de rastos. Estive lá em 2010 e não estavamos sempre aos pulos. Pelo menos, assim, havia sempre animação.

Gorbyn disse...

Concordo plenamente e ainda acrescentava a quantidade de musicas a altos berros ainda no estádio depois do jogo acabar. Simplesmente não deixam ouvir o estádio. Assim como o hino no final dos jogos que é o maior anti-climax que podem colocar. Faz todo o sentido no inicio dos jogos mas não no final! Quando os jogadores correram para os no name, no que deveria ser um festejo ensurdecedor, foi completamente abafado pela música.

Gorbyn disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
sml disse...

Apesar de seguir frequentemente o que escreves é a primeira vez que faço um comentário mas aqui tem que ser.
Realmente aquela ideia do DJ foi a pior Mer*# que fizeram.
Matou completamente o ambiente festivo (tornou aquela espera um completo suplicio).
Nada como a animação que encontrámos pelo caminho.
Que esta mensagem chegue a quem de direito e que para o ano voltemos a ter um festa o mais natural possível.
Continua o bom trabalho.

Um abraço